Em Pequenos Encontros, a artista mineira Lara Chaves transforma a leveza dos momentos simples em uma cena vibrante e cheia de descobertas. A ilustração, criada especialmente para Dear Friends, é um convite a mergulhar no encanto dos detalhes — uma mesa de brunch repleta de pequenas histórias, personagens em miniatura e memórias doces.

 

Sobre a artista

Nascida em Belo Horizonte e criada em Vespasiano (MG), Lara cresceu cercada de referências visuais e afetivas. Desde cedo, o desenho fazia parte da sua rotina — mas foi durante a pandemia que a arte encontrou um novo espaço em sua vida.

A pausa do cotidiano agitado despertou o desejo de criar. Com o incentivo dos pais, ela começou a explorar a ilustração digital e a compartilhar seus trabalhos nas redes. O que começou como passatempo se tornou profissão de forma natural e verdadeira.

Hoje, enquanto cursa Arquitetura em Belo Horizonte, Lara equilibra dois mundos criativos: o da ilustração e o da arquitetura. “De uma forma ou de outra, estou sempre criando”, diz.

 

A relação com a arte

Para Lara, ilustrar é uma forma de estar presente.
Ela descreve essa conexão como algo instintivo, quase inevitável — uma força que a chama para criar. Quando desenha, sente que está no lugar certo, fazendo o que nasceu para fazer.

“Ilustrar é como eu me expresso, me conecto comigo mesma e com o mundo ao meu redor. Significa transformar sentimentos, cenas e ideias em imagens que acolhem, divertem e despertam emoções nas pessoas.” Criar, para ela, é também uma forma de se conectar com algo maior — uma maneira de participar da própria criação, de continuar o gesto criativo da vida.

 

 

O processo por trás de “Pequenos Encontros”

A ideia para o quebra-cabeça nasceu da paixão de Lara por brunches entre amigas — momentos leves, cheios de conversa, comida boa e risadas.
Ela imaginou uma mesa farta, onde o real e o imaginário se misturam: mini personagens pulam nos drinks, balançam os pés sentados no topo do bolo e espalham mel nas panquecas, enquanto o tempo parece desacelerar.

Ao fundo, a cena se abre para uma rua inspirada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e nas cidades históricas que tanto a encantam.

“Quis trazer uma atmosfera familiar e acolhedora, com um toque lúdico que despertasse curiosidade e encantamento”, explica. O resultado é uma composição rica em cores suaves e pontos vibrantes, pensada para que cada peça do quebra-cabeça revele uma nova história.

Um detalhe curioso: Lara se incluiu na própria ilustração — é a artista que aparece passando geleia na torrada em formato de paleta de tinta. Um gesto delicado de quem acredita que a arte também é espelho.

 

A trilha sonora de um encontro

Durante a criação da obra, Lara ouviu uma seleção de músicas que refletem o clima leve e solar do desenho: Lagum, Jovem Dionísio, Tim Bernardes, Anavitoria, Rita Lee, Jack Johnson, George Ezra, Gilsons, entre outros. Entre as faixas que marcaram o processo estão Home (Good Neighbours), Acenda o Farol (Tim Maia), Banana Pancakes (Jack Johnson) e Amarelo, Azul e Branco (Anavitoria) — uma trilha perfeita para acompanhar cada peça que se encaixa.

 

Entre o real e o imaginário

Pequenos Encontros é uma homenagem às pausas da vida, à leveza das conversas sem pressa e à beleza que existe nos gestos cotidianos.

Assim como a artista busca transformar o dia a dia em poesia visual, o quebra-cabeça convida quem o monta a viver o mesmo processo — peça a peça, história a história.

“Ilustrar é, para mim, uma pausa gostosa no meio da correria. Espero que montar esse quebra-cabeça também seja um momento leve, divertido e cheio de descobertas.” Para conhecer mais sobre o produto, clique aqui.